GT2 – Quadro comparativo da situação energética dos diferentes territórios do espaço SUDOE em termos de habitação social

O objetivo deste trabalho foi inventariar, caracterizar e comparar o stock de habitação de interesse social em 4 territórios do espaço SUDOE.

Assim, foi feita uma proposta metodológica que tem facilitado o inventário e a caracterização dos parques públicos de habitação social, nomeqadamente no caso daqueles localizados em ambientes urbanos com populações vulneráveis. Além disso, a metodologia descrita permitiu identificar a complexidade e heterogeneidade que estes parques apresentam, em consequência das suas diferentes características físicas, sociais e técnicas, o que dificulta a sua avaliação energética, bem como a sua gestão.
A proposta metodológica desenvolvida coleta, padroniza e codifica os parâmetros que permitem aprimorar as capacidades dos gestores, bem como a energia e os resultados sociais das intervenções. Para isso, foram gerados 220 indicadores de gestão classificados em três escalas (regional, local e predial) que: caracterizam com eficiência o “stock” público de habitação social, são integráveis no BIM e, além disso, permitem incorporar os últimos avanços europeus em eficiência energética

Do total de indicadores propostos, 42 foram considerados relevantes para serem incluídos no trabalho de definição dos protocolos de desenvolvimento BIM do GT3. Dado o elevado número e amplitude de categorias em que os indicadores se integram, esta ferramenta pode ser reproduzida e implementada para a gestão de qualquer stock público de habitação de interesse social.

Em relação aos dados obtidos na avaliação dos indicadores nos territórios piloto, observa-se que não existe uma visão única quanto ao conceito ou enquadramento de ação da habitação social; com efeito, cada território orienta a sua política de habitação social sob diferentes critérios e aplica-os de acordo com os seus próprios objetivos e instrumentos próprios.

É assim que se destacam as diferenças entre o regime de propriedade das moradias, em parques geralmente muito antigos, onde prevalece a renda sobre a venda; entre a renda anual dos arrendatários, sendo a região francesa a de maior renda em sua população social; e entre o preço do metro quadrado, destacando-se a Andaluzia como a região com os aluguéis mais baratos.

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